Escritor veterano do Alasca reflete sobre a história de fatalidades na aviação do estado

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O acidente fatal de avião envolvendo Eugene “Buzzy” Peltola Jr. na terça-feira é mais um exemplo das tristes estatísticas de aviação do Alasca. Uma investigação de 2021 realizada pela ProPublica e pela estação de rádio pública de Unalaska, KUCB, descobriu que, desde 2016, 42% das mortes nos Estados Unidos em acidentes com aeronaves pequenas ocorreram no Alasca, um aumento em relação aos 26% no início dos anos 20001. Charles Wohlforth, jornalista e escritor veterano do Alasca, afirma que os habitantes do estado não devem aceitar a alta taxa de acidentes aéreos. “É um perigo dizer: ‘Isso é apenas um custo dos negócios'”, disse ele. “Acho que certamente sempre haverá acidentes, mas é importante não ficar insensível a isso. Sabe, talvez seja um bom momento para nos empenharmos novamente e analisar o que está causando isso”1.

Fatalidades na aviação envolvendo figuras políticas do Alasca

As figuras políticas de destaque do Alasca não estão imunes aos acidentes aéreos; muitos políticos e seus entes queridos morreram em acidentes. Em 1972, um pequeno avião que transportava o então congressista Nick Begich, o então líder da maioria na Câmara dos EUA, Hale Boggs, um funcionário e um piloto desapareceu na área de Portage1. Em 1994, o vice-comissário do Departamento de Segurança Pública do Alasca, Claude Swackhammer, e um policial estadual morreram em um acidente de avião perto de Haines1.

Buscando melhorias na segurança da aviação

Wohlforth enfatiza a importância de não se tornar insensível aos acidentes aéreos e buscar constantemente melhorias na segurança da aviação. Ele acredita que é crucial reavaliar as causas dos acidentes e trabalhar para implementar medidas preventivas. Embora sempre haja riscos associados à aviação, é fundamental que os habitantes do Alasca e as autoridades responsáveis pela aviação no estado se esforcem para reduzir a taxa de acidentes e garantir a segurança de todos os envolvidos1.